sábado, 1 de maio de 2010

FARMÁCIAS POPULARES VENDEM REMÉDIOS COM REDUÇÃO DO PREÇO DE ATÉ 85% MAIS BARATO QUE AS PRIVADAS.


"As Farmácias Populares atendem a todos os seguimentos da sociedade. Não precisa ser usuário dos SUS ou comprovar baixa renda, o atendimento se expande para os conveniados particulares, pois ela não se divide por classe. A principal obrigatoriedade é a apresentação da receita no ato da compra para evitar a automedicação indiscriminada", esclareceu Rênia Sousa.

Atualmente, está a venda 107 itens padronizados, destinados para os mais diversos tipos de tratamento, inclusive, para aqueles de uso contínuo e controlado, como antidepressivos e ansiolíticos. O preço dos remédios varia de R$ 0,20 até R$ 14.

Critérios – A cidade de João Pessoa começou a instalar os equipamentos em 2005 e, desde 2007, que a PMJP já tinha cumprido a demanda de instalação dos equipamentos, de acordo com o levantamento populacional, atendendo os critérios do Governo Federal. Segundo a coordenadora, o Ministério da Saúde determina que a solicitação de instalação das unidades deva ser de acordo com o número total de habitantes de cada município, da qual deve compor um equipamento para cada 100 mil moradores.

"Fizemos a demanda de acordo com os números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que apontou que na Capital existem 678 mil habitantes. Estamos dentro do nível exigido desde 2007", explicou Rênia.

Localização – Os postos das Farmácias Populares estão localizados nos bairros dos Ipês, Mangabeira, Costa e Silva, Rangel, Cruz das Armas e Centro. Segundo a Coordenação, a unidade do Bairro dos Ipês é a mais procurada pelos usuários e pelo menos 70% dos atendimentos são para receituários da rede privada daquela região.

"A proposta do programa é atender um número cada vez maior desse seguimento, mas uma grande parcela da população não procura os nossos serviços porque acreditam que direcionamos apenas para os usuários do SUS. A nossa meta é favorecer a continuação dos tratamentos clínicos, que muitas vezes são abandonados. O alto preço dos remédios pode ser um fator preponderante para que o paciente a desista do tratamento. Nosso papel é abastecer essa demanda", esclareceu.

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